quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Entrevista Dr. Jean Carlo Gorinchteyn, com experiência no tratamento de pacientes com Aids na terceira idade.Aborda o impacto da doença, as principais dificuldades para tratar esses pacientes, os cuidados, os preconceitos, falta de apoio e abandono dos familiares.Encontra-se no site www.praticahospitalar.com.br/pratica%2038/paginas/materia%2018-38.html
Reportagem da Revista IstoE do dia 12 setembro de 2001,trata do avanço de casos devido a resistência no uso de camisinha pelos idosos no site www.terra.com.br/istoe/1667/medicina/1667_aids_idade.htm

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

GRUPO PSIUNIP

A presente resenha tem por objetivo mostrar o aumento de casos de AIDS na velhice. Para a realização desta resenha, o gupo buscou informações em artigos acadêmicos. Dentre os trabalhos selecionados, retiramos os seguintes: “Os novos idosos com aids: sexualidade e desigualdade” (ZORNITA, 2008), “HIV/AIDS na terceira idade: mudança de hábitos se faz necessária” (DIAS apud MATTAR, 2008) e “A vulnenerabilidade ao HIV na velhice: riscos,prevenção e tratamento” (Vasconcelos e Saldanha 2008),

Com o aumento na expectativa de vida e de novas tecnologias que prologam a vida sexual dos idosos, cada vez mais vem aumentando o número de casos de HIV/AIDS na terceira idade. Como relata Marlene Zornitta (2008), alguns idosos desconheciam que eram portadores do vírus, talvez por não se considerarem vulneráveis ao contágio devido à idade que se encontravam. Por isso a importância de políticas de prevenção às DST/AIDS voltadas para esse público.

Segundo a autora,

A partir de 2003 começou-se a observar, tanto nos ambulatórios quanto nas enfermarias de aids, um aumento significativo de pacientes em idades mais avançadas – 50, 60, 70 anos e mais. Parte deles, formada por pacientes que, graças ao controle da doença pelos anti-retrovirais (ARVs), conseguiu não só sobreviver, como também manter uma qualidade de vida satisfatória e envelhecer com aids; e outra parte, formada por idosos que se souberam contaminados, recentemente. Ou seja, mais de 20 anos após seu início, emerge um novo perfil da epidemia – uma “nova geração” de idosos com aids – expondo uma sexualidade, até então, negada/ignorada e, a vulnerabilidade desse segmento populacional às DSTs e à aids.

A principal forma de contágio pelo HIV entre os idosos é por via sexual (WOOTEN-BIELSKY apud SILVA, 2008). Os idosos muitas vezes desconhecem os métodos preventivos, tendo uma visão de que não são necessários para eles. De acordo com o médico do ambulatório de geriatria da Clínica Próvida, Dr. Lawrence de Luca Dias, a prevenção é um dos pricipais objetivos da campanha do Ministério do Saúde, a qual contribui para o aumento da visibilidade do tema e medidas preventivas.

Conforme o Dr. Lawrence Dias, a

Há uma dificuldade de ordem cultural. Boa parte dos indivíduos que hoje têm acima de 50 anos aprendeu que o preservativo destinava-se somente à prevenção da gravidez. Deixavam de usá-lo devido à perda da sensibilidade, por conta do látex endurecido do qual era feito o preservativo há alguns anos. Nos dias atuais, apesar dos dispositivos mais sensíveis, esse público ainda não vê a camisinha como proteção contra as doenças sexualmente transmissíveis.

Ressalte-se, ainda, que as campanhas preventivas também devem focalizar o trabalho dos profissionais de saúde, uma vez que estes por vezes não estão preparados para lidar esse público-alvo. Conforme Vasconcelos e Saldanha (2008),

Tais percepções, além de comprometerem a qualidade do atendimento aos idosos em função de dados estereotipados, restringem as orientações que estres deveriam fornecer aos seus pacientes, fazendo valer os preceitos da medicina preventiva. Para tanto, propõe-se incentivo a estes profissionais na participação de congressos e cursos de especialização/qualificação, de forma a se manterem informados da problemática que podem se deparar nos seus cotidianos profissionais.

Diante do exposto, concluímos que as campanhas preventivas não devem restringir-se apenas aos idosos, mas também devem abranger os profissionais de saúde, familiares, cuidadores, entre outros. Assim será possível melhorar o atendimento aos portadores do vírus, diminuindo o preconceito e esclarecendo a questão para a sociedade.

Referências

MATTAR, Zahyra. HIV/AIDS na terceira idade: mudança de hábitos se faz necessária. Jornal Notisul, Edição de 01º-12-2008. Disponível em << http://www.clicprovida.com.br/noticias/hiv-aids-na-terceira-idade-mudanca-de-habitos-se-faz-necessaria#conteudo >>. Acesso em 12/11/2009.

WOTTEN-BIELSKI. HIV & Aids in Older Adults. In SILVA, Josevânia. AIDS, estigma e preconceito: a percepção da terceira idade. IX Congresso Virtual HIV/AIDS, 2008. Disponível em << id_comunicacao="383">>. Acesso em 13/11/2009.

VASCONCELLOS, Isabel e SALDANHA, Ana. Vulnerabilidade ao HIV na velhice: riscos, prevenção e tratamento, 2008. IX Congresso Virtual HIV/AIDS. http://www.aidscongress.net/article.php?id_comunicacao=376

ZORNITA, Marlene. Os novos idosos com aids: sexualidade e desigualdade. Dissertação de Mestrado, Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca Rio de Janeiro, 2008.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Em 1981 a doença foi identificada. Em 1983 o agente responsável por ela foi
isolado pela primeira vez. Em 1984 a demonstração causal desse agente na AIDS foi
aceita por toda a comunidade científica. Em 1985 surgiram os primeiros testes
comerciais de detecção. A rapidez desse avanço conseguiu gerar a crença de que a luta
contra a AIDS seria uma guerra relâmpago, rapidamente ganha. Hoje é uma guerra de
posição.”
Luc Montagnier, 1995
Vírus e Homens – AIDS: seus mecanismos e tratamentos

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

A sexualidade permeia todas as fases devida do indivíduo, de sua concepção até sua maturidade fisiológica. Ainda hoje é um assunto gerador de conflitos, devido aos inúmeros tabus em torno do tema.Apesar de esforços políticos sociais em investir nos programas direcionado ao idoso, é observada uma negação social e muitas vezes individual, da sexualidade na terceira idade, aumentando a vulnerabilidade desse grupo em se infectar pelas doenças.Diante dessa problemática faz-se necessário, identificarmos variados aspectos que contribuem para manutenção desses tabus, com a finalidade da ruptura dos mesmos, onde o sujeito poderá identificar seusriscos reais, no que diz respeito a sua vulnerabilidade,as doenças sexualmente transmissíveis e se prevenir.Os fatores que permeiam a sexualidade na terceira idade, as vulnerabilidades que levam ao risco a se infectar.
REPORTAGEM:ESCOLAS DE SAMBA ENGANJADAS NA PREVENÇÃO CONTRA A AIDS.LINKS:http://portal.saude.gov.br/portal/aplicacoes/reportagensEspeciais/default.cfm?pg=dspDetalhes&id_area=124&CO_NOTICIA=2005